segunda-feira, 13 de abril de 2015

Descaso com o Patrimônio do Clube de Regatas do Flamengo

A reportagem do O Globo de ontem, 07/04/15, noticia que “famílias que deixaram a ocupação do prédio da CEDAE, ocupam, agora, a antiga Sede do Clube de Regatas do FLAMENGO, denominado Edifício Hilton Santos, também conhecido como “Sede do Morro da Viúva”, localizado na Avenida Rui Barbosa – Glória/RJ.  Mais ainda, informa que a referida edificação “...pertence ao grupo do empresário Eike Batista, mas está abandonado...”.


A bem da verdade e do necessário esclarecimento aos leitores e, sobretudo, aos associados e torcedores Rubro-Negros, a mencionada construção faz parte do patrimônio do Clube e, consequentemente, de seus associados, jamais pertencente ou pertenceu ao citado empresário. 
Esclarecendo, mais ainda, informamos que nossa antiga Sede foi processo de um contrato de exploração, mantido com o citado Grupo, para modificação de sua destinação original, transformando-o em hotel, como parte dos entendimentos mantidos com a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, em troca de benefícios fiscais (em antiga dívida relativa ao IPTU), vinculados aos Jogos Olímpicos.
Isto posto, esse indesejado processo de concessão/exploração, por parte de inúmeros dos associados do Clube, foi motivo de alerta, na época, indicando que o citado grupo já não atravessava adequada situação financeira. Fato, hoje, comprovado e do conhecimento de todos.
Mais adiante, já na atual gestão CRF (2013/15), o Sr. Bandeira de Mello, recebeu outros inúmeros avisos, de conselheiros e associados, informando-o que o processo de reforma/alteração do imóvel continuava parado, bem como nenhum saco de cimento ou areia havia adentrado ao imóvel, cuja reforma se daria no prazo de 2 anos, findando-a em dezembro de 2014. Ademais, outros alertas foram também notificados ao atual presidente CRF (Bandeira de Mello), informando-o que a mendicância local estava ali concentrada e dormindo em seu interior, diante do seu abandono.

Sendo assim, diante de tantos alertas, inclusive solicitando a denúncia do mencionado Contrato, verifica-se o pouco caso com o nosso patrimônio, deixando-o ao abandono total, culminando com a citada invasão, cujo processo de reintegração de posse se dará com custos e dissabores ao Clube. Não sabendo como o encontraremos, diante dessa invasão.
É inadmissível que um bem valioso, antigo patrimônio do Clube, com histórias de sua utilização, vinculadas à origem do Flamengo, seja deixado ao abandono e, sobretudo, sem nenhuma atenção ao processo de exploração/contrato com o grupo Eike Batista.



Isto é desídia, indolência, preguiça e desleixo, de quem se diz que está administrando o Clube de Regatas do Flamengo!  

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