segunda-feira, 29 de junho de 2015

Quem ficará com o “Mico Preto” na próxima Eleição do CRF?

 
 
Episódio 13
 
Quem ficará com o “Mico Preto” na próxima Eleição do CRF?
 
Mico Preto” é um jogo de cartas infantil, de origem desconhecida, onde as cartas não têm valor. Perde o jogo aquele que ficar com o “Mico Preto”.
Foi dada a largada para a próxima eleição à presidência no CRF.

O atual presidente, Eduardo Bandeira de Melo, e seu criador, Luiz Eduardo Baptista, (o Bap), parceiros nos áureos tempos, declararam recentemente que estarão agora em posições opostas na próxima eleição para a presidência no CRF.
 
 
 
 
Embora ambos os lados possuam seus Vice-presidentes nomeados, que são da inteira confiança de cada um deles, que continuam atuando neste Conselho Diretor vigente.
Entretanto, foi o ex-presidente Marcio Braga, quem veio jogar combustível para acirrar esta disputa presidencial e precipitar esta corrida para o próximo período eleitoral, a qual já está batendo as portas dos associados, quando, recentemente, em uma reunião no restaurante Garden, em Ipanema, no mês de junho, surpreendeu a todos os lá presentes, ao lançar à candidatura do seu ex-vice-presidente jurídico, o associado Benemérito Adalberto Ribeiro, que atualmente ocupa uma cadeira num tal Conselho Gestor do presidente Eduardo Bandeira de Melo, em cujo regime ainda é o regime presidencialista.
Por tanto, para esta disputa a presidência do CRF, para o período de 2016/2018 (embora, estatutariamente, o período eleitoral, só venha a começar a partir do próximo dia 31 de agosto), já estão lançadas três candidaturas sob a mesma chancela azul, a saber: Bandeira de Mello (atual gestor); Wallim Vasconcelos (candidato do Bap) e Adalberto Ribeiro (candidato do Marcio Braga).
Ou seja, está plenamente caracterizada a intenção de haver a predominância da tal “Hegemonia Azul” nas próximas gestões do atual CRF.
Como esta atual gestão azul, para vencer as últimas eleições, aceitou fazer alianças sui generis, com aqueles antigos gestores (os que fizeram esta imensa dívida que o CRF tem hoje) a quem eles tanto criticaram no último pleito; inclusive adotando como jargão de campanha, de que iriam apurar todas as suas (deles) mazelas, e dar transparência nos seus atos e ações gerenciais; o que ocorreu é que, até agora, as vésperas eleitorais, não o fizeram; não honraram o compromisso de campanha; ao contrário, ainda estão negando aos conselheiros interessados, os acessos a estas informações, quer seja junto ao atual Conselho Fiscal, como junto ao cadastro da Secretaria Geral. O resultado prático disto, é que, até hoje, nada de concreto ainda foi apurado com consistência sólida; há apenas denúncias evasivas sobre falhas dos antigos gestores, a quem, eles, durante a campanha eleitoral criticaram tanto; e que ainda continuam criticando e os acusando de terem deixado uma dívida surrealista de R$ 700.000.000,00 (setecentos milhões); montante este que nunca foi comprovado oficialmente. Não há um documento oficial comprobatório.
Como já era previsto, desde o seu nascedouro, esta aliança azul sui generis, feita por conveniência eleitoreira, entre os azuis originais e os antigos gestores, aqueles que fizeram esta dívida imensa, e com os quais se tornaram aliados na vigésima quinta hora; aliança esta que agora está dando mostras de haver uma profunda cisão entre os tais “parceiros azuis”, por conta da busca do poder.
O registro desta foto abaixo não deixa dúvidas.
 
 
Entretanto, o que está causando espécie, e até surpreendeu, foi uma declaração, que o ex-presidente Kleber Leite fez em seu blog (http://kleberleite.com/author/kleber/), de que: “vão aparecer alguns oportunistas de plantão, tentando com candidaturas nanicas, visando composições para futuros cargos. Se depender da minha torcida, Eduardo já está eleito, nem tanto por morrer de amores por ele como presidente e, sim, pelo fato de independentemente de qualquer coisa, em se tratando de Flamengo, eu só saiba torcer a favor. Muito mais importante do que qualquer nome está a glória do Flamengo e, tão importante quanto, a alegria da galera. Mais uma vez, e tomara que nunca mude, o futebol vai decidir uma eleição no clube mais querido do Brasil”.
Segundo ele (KL), somente os seus “parceiros azuis”, tanto os iniciais, com aqueles que azularam na vigésima quinta hora, e que ele a todos está elogiado, por motivos óbvios, além de estar, inclusive, afirmando que “apenas os seus parceiros azuis seriam os únicos “competentes” para gerir o CRF”.
Eles se consideram os “Donos do CRF”; sempre pensaram e agiram assim; foi assim, com falácias, que iludiram os conselheiros, e criaram esta imensa dívida que o CRF tem hoje; e que, dentre elas, uma das maiores é a que permitiu que se empenhasse o Edifício do Morro da Viúva; cujo seu responsável direto tem nome e sobrenome.
Esta atual gestão azul, que já foi contaminada por este DNA autoritário de antigos gestores, agora seus parceiros, também já se consideram como “Donos do CRF”; tanto que está agora adotando o método de fazer limpeza étnica, através de prática de enaltecer a “Hegemonia Azul”.
Assim sendo, quando aparecer “alguns oportunistas de plantão, tentando com candidaturas nanicas” a presidência do CRF, pela ótica destes “Donos do CRF”, este candidato nunca será meritório de gerir o CRF!
Caramba!!! Será que, pela ótica destes “Donos do CRF”, a Moderna Democracia presidencialista no CRF, seria do tipo, “L’Etat, C’Est Moi”.
Ou será que, segundo o ponto de vista exposto, por estes “Dono do CRF”, se “algum oportunista de plantão tentando com candidatura nanica”, vier a se lançar para gerir o CRF, ele não poderá ser alguém que:
 não tenha se envolvido com esta imensa dívida que hoje o CRF tem? ou;
não seja abençoado pelos tradicionais “coroados”, que fizeram esta imensa dívida do CRF e/ou os neófitos azuis, que herdaram a prática de iludir, e já avançaram e comprometeram os recebíveis de 2016 e 2017 e, quiçá em outros recebíveis, quer seja ele azul original, ou daqueles que aderiram na vigésima quinta hora? ou;
não reze na cartilha dos azuis e/ou dos seus seguidores? ou:
não esteja envolvido em negócios com outrem, como os que tenham sido comtemplados pelo caso FIFA/FBI? ou; ou, ou, ou...
 
etc., etc., etc.
 
O que precisa ficar bem esclarecido para todos os associados, por estes três candidatos azuis, que já estão manifestados e declarados, é:
 
Quem ficará com o “Mico Preto” na próxima Eleição do CRF?

Posto que, certamente, o tal “Mico Preto” não ficará com alguém que vier a se lançar para gerir o CRF, através de “umacandidatura nanica
 
Ps: na conjuntura eleitoral do CRF, o Mico Preto” é um cabo eleitoral, sempre muito ativo no futebol profissional do CRF, e que poderá, através de algum ex-parceiro seu, também estar sob a suspeita de envolvimento, nas questões com a FIFA/FBI.
 
Como o tempo é o senhor da razão, quem viver verá!
 
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sexta-feira, 26 de junho de 2015


 
 
SERÁ QUE O MARACA É MESMO NOSSO?
 
DAS VERDADES VERDADEIRAS
 
Que o associado gostaria de conhecer
 
Episódio 12
 
 
Estádio Jornalista Mário Filho, mais conhecido como “Maracanã”, é um dos mais conhecidos símbolos da Cultura Carioca e, ultimamente, tem se transformado em uma arena de polêmicas, tanto político como de disputas econômicas.
Com a finalidade de ser o palco da final da Copa do Mundo de 2014, o Maracanã precisou de reforma, que custou aos cofres públicos uma quantia superior a R$ 1,346 bilhões (http://oglobo.globo.com/esportes/custo-do-maracana-para-copa-vai-r-1346-bi-com-estruturas-temporarias-11928432), além de ter sido concedida, às empreiteiras contratadas, todas as isenções fiscais, que foram bastante significativas.
As obras do Maracanã, que foram iniciadas pela empreiteira Delta Construções S. A. (condenada pelo STJ: http://oglobo.globo.com/brasil/stj-proibe-delta-construcoes-fechar-contrato-com-poder-publico-12488140 ), e não foi por ela terminada devido a forte escândalo de corrupção envolvendo Carlinhos Cachoeira. Pouco antes, o governador do Estado do Rio de Janeiro da época, Sérgio Cabral, fora flagrado em fotos comprometedoras em um restaurante de luxo em Paris, França, junto com o empresário Fernando Cavendish, dono desta mesma empreiteira, a Delta Construções S. A., que além das obras doMaracanã, possui também grande quantidade de outros contratos, tanto com o governo estadual como com o governo municipal.
Após a finalização das obras do Maracanã, que foram concluídas pela empreiteira Odebrecht (empreiteira que está sendo investigada pela operação Lava-Jato), o Maracanã passou por um processo de privatização, onde, o empresário Eike Batista, antes da abertura da licitação, elaborou e preparou um estudo de viabilidade para a sua privatização (http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2012/11/07/empresa-de-eike-negocia-projetos-para-maracana-antes-de-governo-licitar-estadio.htm), em cujo edital, havia previsão que proibia a participação das associações esportivas (os clubes de futebol) na licitação; ou seja, embora atividade fim do Maracanã seja realização de partidas de futebol, os clubes foram impedidos de participar da referida licitação. Fato este que, na época, foi muito criticado pelo Ministério Público, sem, contudo, conseguir resultado final satisfatório.
 
 
O governador Sergio Cabral, com o empresário Eike Batista e o Jean Philipe Ollier, presidente da Michelin
 
Curiosamente, a empresa que elaborou este estudo, foi formada por um consórcio de empresas: Odebrecht (90%), IMX de Eike Batista (5%) e AEG (5%), e foi a única a apresentar uma proposta para a referida concessão; a qual foi analisada, mas antes, porém, haviam se reunido, previamente, com agentes do governo interessados na privatização do Estádio do Maracanã. Este fato lançou dúvidas sobre a lisura do processo licitatório. Supostamente indicando haver a caracterização de uma concorrência desleal.
Em conformidade com o edital publicado no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, em 22 de outubro de 2012, o vencedor recebeu o direito de gerir e explorar comercialmente o Maracanã, por 35(trinta e cinco) anos, tendo o Consórcio - liderado pela Odebrecht (90%) - que pagar ao Estado, o valor mensal de apenas R$ 07 milhões, que totaliza o montante aproximado de apenas R$ 245 milhões (http://www.valor.com.br/brasil/2874788/edital-de-concessao-do-maracana-preve-investimentos-de-r-469-milhoes). Além de haver uma previsão de gastos anuais da ordem de R$ 50 milhões/ano, nos 12 primeiros anos da concessão.
Estas contas não fecham! Já que os 07 (sete) milhões mensais previstos não são suficientes nem para cobrir os juros do empréstimo com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, junto ao BNDES, que é da ordem de R$ 29,6 milhões por ano (http://noticias.bol.uol.com.br/esporte/2012/10/25/privatizacao-do-maracana-nao-pagara-juros-dos-financiamentos-para-reforma-da-copa-de-2014.jhtm), sem contar o abatimento desse empréstimo, em si, bem como de outros empréstimos, como os da Corporação Andina de Fomento (CAF) e da Caixa Econômica Federal (CEF).
Se a entidade “Estado Constituído” teve que gastar R$ 1,3 bilhões para reformar o estádio (http://oglobo.globo.com/esportes/custo-do-maracana-para-copa-vai-r-1346-bi-com-estruturas-temporarias-11928432), como então ele, “Estado Constituído”, pode se satisfazer com uma privatização, que reembolsará apenas R$ 245 milhões aos cofres públicos? Ou seja, apenas 20% do que foi investido pelo “Estado Constituído” e onde não se incluiu os juros dos financiamentos. A diferença dos outros 80% (oitenta por cento) representa um escandaloso prejuízo que ultrapassa a ordem de R$ 1 bilhão. O argumento de que o poder público não consegue arcar com a manutenção do Maracanã simplesmente cai por terra diante destes números, pois fica evidente que não faltou dinheiro público para reformar diversas vezes o estádio do Maracanã.
Fica explícito, pois que, o estádio do Maracanã é rentável; e há um estudo, que prevê projeção de lucros estimada de até R$ 2,5 bilhões.
Ou seja, o contribuinte teve que arcar com reformas bilionárias e, ainda assim, ver seu estádio, que era público, ser entregue para a iniciativa privada (para uns poucos que podem pagar) e desfrutarem sozinhos dos lucros e dos próprios serviços existentes no Complexo do Maracanã.
Em janeiro de 2013, em entrevista (http://www.lancenet.com.br/flamengo/Rodrigo-Tostes-Maracana-Flamengo-inquilino_0_956904325.html), o atual Vice-Presidente de Finanças do Flamengo, Sr. Rodrigo Tostes, proclamou que: “...o Flamengo virou sócio do Consórcio Maracanã”, após anunciar na semana anterior a parceria entre Flamengo e o consórcio Maracanã S.A., até o fim do ano; este mesmo vice-presidente de finanças do Flamengo, Sr. Rodrigo Tostes, frisou, também, que o contrato com consórcio Maracanã S.A. é um dos mais importantes da história do Clube. E, mais ainda, este dirigente declarou: “de que o time da Gávea não será um mero inquilino do estádio”.
Este dirigente, Sr. Rodrigo Tostes, só se esqueceu de informar que o Flamengo além de ser sócio minoritário no Maracanã; ainda tem que pagar, além da porcentagem da bilheteria, para confecção de cada ingresso, a importância de R$ 1,80 (hum real e oitenta centavos), acrescida da taxa de serviços, que é de R$ 10,00 (dez reais) por ingresso.
Que contrato Leonino!!!
Seria de bom alvitre, esclarecer aos Rubro-Negros, que este senhor, Rodrigo Tostes, também é o Diretor Executivo Financeiro da Rio 2016, empossado por Sergio Cabral e confirmado pelo atual Governador Pezão. Tutto in Famiglia!
 
 
O governador Luís Fernando Pezão, entre Rodrigo Tostes (vice-presidente Financeiro do Grupo Thyssen Krupp CSA Companhia Siderúrgica e Hans Fischer (presidente da Steel Américas, do mesmo grupo)
 
Profissionalmente, o Sr. Rodrigo Tostes tem uma ligação íntima com a empreiteira Odebrecht, que é a responsável pelas principais obras das Olimpíadas de 2016, bem como de vultosas e complexas obras viárias (vide novo túnel São Conrado – Barra da Tijuca).
Hoje, o Maracanã se transformou no estádio mais caro do mundo!!!!
Se o Flamengo vier a construir o seu próprio estádio, e abandonar o Maracanã, os contribuintes, que são os, pagadores de impostos, ficariam com este enorme “Mico Preto”, por ter que arcar com o elevado prejuízo de ter colocado R$ 1 bilhão num estádio que acabaria sendo devolvido para o governo, sem a mínima chance de lucro. Perdemos todos!
Enfim, essa situação toda é muito complicada e, justamente, pela excessiva interferência estatal, além de acordos pouco ortodoxos.
Indagamos se a Odebrecht será capaz de prestar um bom serviço, mesmo sob suspeita de uma concessão malfeita ou tenebrosa, aos olhares ortodoxos?
A torcida e a diretoria do Flamengo, com razão, têm se sentidas lesadas nisso tudo. Tanto que o clube em 2013 emitiu o seguinte comunicado sobre o assunto:
“O Flamengo, depois da espetacular participação da Nação Rubro-Negra no jogo desta quarta-feira, contra o Cruzeiro, espera que a Odebrecht tenha se convencido da importância em ter a maior e melhor torcida do mundo no Maracanã”.
A torcida do Flamengo valoriza o Maracanã. Ela é a alma do estádio e faz dele o mais lindo e vibrante do Brasil. Sem o Flamengo, o novo Maracanã se torna apenas uma arena importante, como outras que já existem. Por esta razão, não se pode admitir que este modelo de administração do Maracanã seja tão prejudicial ao Flamengo.
Abaixo, alguns fatos que observamos, fruto de nossa experiência recente:
- No jogo do dia 28/08 contra o Cruzeiro, a renda líquida do clube foi de R$ 734.000,00 para uma renda bruta de R$ 2.200.000,00. Com esta mesma renda bruta, o Corinthians no Pacaembu teria uma receita líquida de R$1.650.000,00.
- Esta mesma comparação feita para qualquer outra arena/estádio no Brasil comprovará que no Maracanã o Flamengo trará para seus cofres menos da metade do que seus adversários de outros estados estarão arrecadando.
- Os custos operacionais do Maracanã são de, no mínimo, o dobro de qualquer outro estádio do Brasil, podendo chegar a até 10 vezes o custo de outros estádios capazes de receber também grandes públicos.
- O Maracanã oferece um péssimo serviço, tanto na venda de ingressos quanto na operação de acesso, onde as catracas não estão dimensionadas para o alto fluxo de ingresso de torcedores próximos ao horário de início da partida.
- Consequência: longas filas, impossibilidade do controle eletrônico do acesso, riscos de evasão de renda, superlotação e descontrole da arrecadação; falta de contagem dos giros de catraca, impossibilidade de saber a relação entre os ingressos vendidos e o número de pessoas que entraram no estádio.
O Flamengo deseja construir uma relação justa e parceira com quem quer que esteja administrando o Maracanã. Uma relação que permita, além de bons resultados financeiros para ambas as partes, a enorme alegria dos 40 milhões de apaixonados torcedores Rubro-Negros.
É para isto que estamos trabalhando, Conselho Diretor do Clube de Regatas do Flamengo?
Estamos em meados de 2015 e, hoje, o Consórcio Maracanã S.A., é a entidade que mais lucra com o futebol Carioca.
O Flamengo nunca foi um parceiro deste consórcio; nós Rubro-Negros é que, apenas, somos explorados por nossa paixão!!!
A pergunta final que não quer calar é:
Quem são os responsáveis por toda esta estrepolia?
 
 
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quarta-feira, 24 de junho de 2015

QUE FLAMENGO É ESSE?

Episódio 11
QUE FLAMENGO É ESSE? 
  
O conceito de “sustentável” apareceu pela primeira vez em 1987 e, tem dentro de si embutida a ideia de que a “geração presente” pode satisfazer suas necessidades atuais sem comprometer a “geração futura”. Como é possível um Clube de Futebol idolatrar uma administração por seus supostos resultados financeiros não comprovados e uma performance futebolística, como mostra a tabela do Brasileiro, abaixo do “volume morto”? Como é possível “continuar aceitando” que a Chapa Azul está “colocando o FLAMENGO nos trilhos da boa administração”, que a Chapa Azul implantou um modelo sustentável no Clube, quando o Flamengo já antecipou todas as receitas dos anos de 2016-2017 e de 2018, o que colide frontalmente com o conceito de “sustentabilidade”? Como a mídia futebolística confirma este estrondoso sucesso se desconhece a essência dos números publicados no balanço e, confronta um performance pífia da atividade fim do Clube? Afinal aonde está essa verdade? Afinal qual é o FLAMENGO que vai surgir ao final da gestão da Chapa Azul?  É preciso desmistificar toda essa história para que não se fique repetindo inverdades e, que não se diga depois: “fui enganado”, porque, quando isto acontecer já será tarde demais.
A tese de um novo FLAMENGO, de um Clube gerido por gente descompromissada com o passado de desmandos e inconsequências, segundo afirma membro do alto escalão da Chapa Azul, começa a cair por terra quando todos sabem que “esta fantasia” foi criada por dois ex-Presidentes do Clube, responsáveis pelas maiores dívidas tributárias e cíveis e, que tanto prejudicam o lado econômico da instituição. Veja a foto e verifique o link:
Mais ainda, a Chapa Azul foi montada por empresários, todos com interesses nos negócios que o FLAMENGO poderia proporcionar, como exploração de sua privilegiada localização, necessidade de capital com garantia de receitas de patrocínio, compra e venda de jogadores, negociação de praça para realização de jogos, administração do programa ST, contratação de escritórios para defesa do contencioso, cargos a serem preenchidos na administração da instituição. Veja o link:
A sustentabilidade do FLAMENGO deveria se concentrar em gastar aquilo que recebe, em não gastar as receitas futuras, em não gerar mais endividamento e, investir fortemente na sua atividade fim para poder conseguir receitas novas. Não é isso que se comprova olhando os números do FLAMENGO. É fato que um Clube de Futebol tem como pilares de suas receitas:
1.     A bilheteria do jogos;
2.     As cotas de televisionamento;
3.     Os contratos de patrocínio;
4.     As receitas do programa ST
Não é por acaso que o FLAMENGO colocou uma clausula de obtenção de empréstimos no contrato de locação do Maracanã e, já pegou R$30 MILHÕES em adiantamentos por conta de bilheterias futuras, o que significa que NÃO existe o pilar 1 de sua sustentabilidade. O FLAMENGO da Chapa Azul, ADIANTOU toda a receita futura de bilheteria e, terá que jogar de graça no Maracanã para pagar esses adiantamentos, sem contar as despesas com juros. Isso significa que, o contrato do Maracanã que foi apresentado no Conselho do Clube como o melhor contrato que poderia ter sido feito para que o FLAMENGO mandasse seus jogos para aquele estádio, hoje é criticado e considerado leviano, portanto, não era tão bom assim. Com um prazo de 3 anos, conforme foi colocado para o Conselho para ser aprovado, o contrato será estendido por 20 anos, de modo a permitir que o FLAMENGO consiga pagar o que pegou emprestado junto ao Consórcio. O FLAMENGO chegará ao final de 2015 com mais de R$300 MILHÕES em dívidas novas contraídas em factorings, bancos de segunda linha e fundos de investimento, contra R$89 Milhões de 2012.
As cotas de televisionamento foram antecipadas dos anos de 2016, 2017 e 2018, portanto, o FLAMENGO já recebeu para viver em 2015 TODO o recurso que entraria no futuro e, portanto, NÃO terá absolutamente NADA a receber nos anos vindouros. Toda esta operação foi disfarçada de “empréstimos com garantia de receitas” para burlar a Lei de Responsabilidade Fiscal Rubro Negra e, assim, fazer parecer que esta administração faz diferente de seus antecessores e, diferente de seus mentores. Com esta manobra, a “brilhante” administração Chapa Azul quebrou o segundo pilar de sustentabilidade do Clube. Gastou em 2015 as receitas que garantiriam o futuro do FLAMENGO.
Os contratos da patrocínio tiveram o mesmo destino das cotas de televisionamento e, também foram antecipados seguindo a mesma“pedalada” que esconde a antecipação das cotas de receita da televisão, TODAS as receitas oriundas dos contratos da ADIDAS e da Caixa, até 2017, já foram antecipadas e gastas em 2015. Quebraram assim o terceiro pilar de sustentabilidade que garantiria o futuro da instituição. É importante destacar que a Caixa tende a não renovar com o Clube, o que provocará uma diminuição significativa das receitas de patrocínio no futuro próximo.
O que sobrou para sustentar o FLAMENGO nos anos vindouros? Todas as fichas da Chapa Azul estão concentradas na receita potencial do Programa Sócio Torcedor. Apostaram o futuro do FLAMENGO no sucesso deste programa, assim como o Governo Brasileiro fez, gastando ontem as receitas de amanhã oriundas do petróleo do Pré Sal. Investindo no futebol apenas 27% do que arrecadou com ele, o FLAMENGO não conseguiu revelar qualquer jogador para seu time principal, privilegiando as relações com empresários. O FLAMENGO não conseguiu em 3 anos de gestão montar um time digno de vestir o manto sagrado. O cabide de emprego montado no centro de custo “futebol” para conseguir a maioria de conveniência, que garante o quórum majoritário nas votações e aprovação dos projetos da gestão Chapa Azul, consome os recursos que deveriam ser utilizados para colocar em campo jogadores dignos das tradições do Clube e, por isso, não é obra do acaso o flerte com a segunda divisão desde que a Chapa Azul assumiu a gestão do Clube. Ora, como é possível acreditar que as receitas do programa ST possam crescer e vir a salvar o futuro do Clube se a performance do FLAMENGO, por conta dos desmandos e desvios de finalidade está abaixo do “volume morto”? Para entender isso, basta olhar a tabela e conferir o que aconteceu no futebol do Clube nos últimos 2 anos. Os investimentos desesperados do FLAMENGO neste ano de eleição mostram o despreparo e o pouco profissionalismo da gestão Chapa Azul. O FLAMENGO continua a gastar o que não tem, continua sem o mínimo de planejamento em sua atividade fim e, além do risco de cair para a segunda divisão, a instituição caminha para chegar de verdade ao colapso financeiro, ao trocar a dívida pública por dívida privada, ao gastar suas receitas antecipadamente e, sem recursos, não vai conseguir cumprir com os pagamentos mensais que garantem a manutenção da CND. Apostar na receita do programa ST é puro desespero e completa falta de alternativa. O último pilar de sustentação do futuro do FLAMENGO é frágil e não se materializará por culpa exclusiva dos executivos que ganham mais R$150 mil por mês mas, que não entram em campo. Brigas com a Federação e com a CBF são espasmos e desvios de atenção para jogar a culpa em terceiros da incompetência e da gestão temerária com que se administra o Maior Clube de Futebol do Mundo.
Se informe. Procure saber dos números reais escondidos sob as pedaladas do balanço do FLAMENGO.      
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segunda-feira, 22 de junho de 2015

O CAOS NOSSO DE CADA DIA

Episódio 10
O CAOS NOSSO DE CADA DIA
“Nothing so bad but it might be worse!”
Destacamos a célebre frase inglesa acima, atribuída à Lei de Murphy, que não deixa dúvidas em relação à sua foto: Não há nada tão ruim que não possa piorar!
Conforme publicamos na semana passada, em nosso “Alerta, Flamengo!”, em que trata da usurpação do solo da Sede da Gávea, entregue aos amiguinhos e outros apaniguados, com a cessão de uso do nosso solo ao estacionamento controlado pela ESTAPAR; à empresa terceirizada de Serviços Gerais, para limpeza e manutenção da Gávea (demitindo 40 antigos funcionários); à boate “POP UP” ( em um clube que nâo tem Habite-se); à administração do projeto Sócio Torcedor FLA (no que ficamos com, apenas, 20% de sua receita), e, agora, à rede de lanchonete americana ( McDonalds ), que tomará ¼ do nosso solo, ocupando os espaços do parque infantil, das quadras de tênis, todo e o ginásio esportivo; outro fato de igual relevância nos fez chegar através dos moradores das circunvizinhanças dos bairros do LEBLON e da GÁVEA.
Moradores de ambos os bairros, associados do Clube (leram a publicação e viram o vídeo), nos indagando a respeito da falta de previsão de estacionamento para veículos neste projeto McDonalds em nossa sede, bem como sobre a já caótica situação do nosso trânsito, nesse entorno veicular.
 
De fato, referido projeto McDonalds, não faz a menor previsão dessa necessidade (de haver vagas para estacionamento) ao verificarmos a planta baixa que chegou ao nosso conhecimento. Sendo assim, se fora, propositadamente, suprimida do alcance dos associados, é notório que outros espaços do nosso solo serão tomados, para satisfazerem essa exigência imperiosa, bem como à empresa de seus amiguinhos, em detrimento ao lazer de seus associados. De novo, estamos sendo enganados?

Igualmente, outra imperiosa questão, levada à discussão, dá conta do estressante trânsito dessa região, que opera as três principais vias de acesso à Barra da Tijuca, em ligação com a Zona Sul (vice e versa), em qualquer momento do dia e não mais, apenas, nos horários de rush, em função do grande fluxo de veículos que se utilizam desse principal acesso.

Nosso Clube, atualmente, é circundado pelas importantes vias do sistema viário, através das avenidas da Borges de Medeiros, com a Auto Estrada Lagoa-Barra (rua Mário Ribeiro), além da rua Gilberto Cardoso.
Dentro dessa ótica das principais vias, vem-nos outra indagação: como ficarão as vias transversais, que, fatalmente, sofrerão com o grande fluxo de veículos?
De certo, pelas conversas que nos chegam, esses interlocutores, de per se, informaram que irão procurar as suas referidas associações de bairros: AMA-GÁVEA e AMA-LEBLON.
 
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Com a palavra o Conselho Diretor.
  
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quarta-feira, 17 de junho de 2015

DO DESVIO DE FINALIDADE AOS INTERESSE$ AFIN$

Episódio 09
 
DO DESVIO DE FINALIDADE AOS INTERESSE$ AFIN$
O ALERTA, FLAMENGO!, sempre atento aos fatos do interesse do torcedor Rubro Negro e dos associados do CRF, impactado com a cena de contusão do goleiro Paulo Victor, desfalcando o elenco para o próximo jogo contra o Atlético Mineiro, ficou mais abalado com a forma em que o atleta fora conduzido para fora do campo: UM CARRINHO DE MÃO! 
 A foto abaixo não deixa dúvidas!

A foto é chocante, pois em meio aos escombros de obras (inacabadas) e de uma carcaça de ferro ao fundo, mostra como o atual Centro de Treinamento – CT Jorge Helal se encontra.
Uma outra foto comparativa (2012) nos mostra como ao longo do tempo, este local, que deveria ser um lugar compatível com a grandeza do Clube e de sua torcida (vide que os CT´s de outros Clubes, de menor expressão, há muito despontam no cenário esportivo) se deteriorou ao longo desses últimos anos da “administração azul”.


Nos faltam R$ 10 MM para a conclusão das obras –paradas ao longo dessa “gestão”-, mas os interesses (como nos reporta o título de nosso texto) são outros.
Verificamos que nesse período “administrativo” nossa Sede Social –que possui como objeto, em seu inicial artigo estatutário, ser “uma sociedade civil, sem fins lucrativos, de utilidade pública...” (segundo redação legislativa da época), consagrando os seus objetivos, em seu artigo segundo, todos de caráter desportivos, cultural, cívico, social e recreativo; atualmente, vem sendo MARCADO PELA DEFORMAÇÃO DE REGRAS, para favorecer empresas de amigos e de outras questões menos ortodoxas. Vejamos!
Assinada pela Geometry Global, de Sérgio Brandão (presidente da G2 Brasil, membro da Chapa Azul http://anacaorubronegra.blogspot.com.br/2012_08_01_archive.html ) a campanha “Sócio Torcedor – ST”, que não decolou e encontra-se em franco declínio, ao longo de 2,5 anos, com apenas 55 mil participantes (já comentado em outro “ALERTA”), em contraponto ao Palmeiras, com 102 mil participantes (criado nesse ano). O programa ST-FLA possui a sua administração pela a empresa GOLDEN GOAL, que detém 50% de sua receita, repassando ao FLAMENGO, apenas, 20% e abatendo os outros 30% como despesas administrativas.
Inicialmente, no ano passado, passamos a ser taxados em uma cobrança abusiva, como associados proprietários que somos, ao estacionar nossos veículos no solo da Sede Social, em benefício da empresa ESTAPAR –controlada pelo banco BTG Pactual, onde antigo funcionário é hoje um dos gestores do Flamengo-. Não bastasse os anteriores vínculos funcionais, de tudo o que se arrecada do estacionamento, apenas, 10% (DEZ PORCENTO) o Flamengo recebe de retorno dessa receita. Fica a pergunta: não seria mais viável o próprio Flamengo ser o administrador do seu solo e de sua receita, diante da simplicidade dessa operação?
Em outra verificação, de mesmo sentido de “concessão”, no início deste ano o Flamengo demitiu todo o seu quadro de funcionários, qualificados como de “serviços gerais”, de cerca de 40 (muitos antigos no Clube, ocasionando despesas da ordem trabalhista e de contribuição social, além de muitos estarem recorrendo em ações judiciais), transferindo essas atividades para uma empresa terceirizada, sem nenhum processo transparente de sua escolha: 
Na semana passada, como publicamos anteriormente, nossa Sede Social, em seu terraço e com utilização do elevador panorâmico (custos) é palco de uma boate “POP UP”: http://diariodorio.com/boate-pop-up-abre-na-lagoa/, com acesso restrito, não oferecido aos associados Rubro Negros, da qual não possuímos nenhum conhecimento de sua aprovação pelas autoridades de segurança e do Corpo de Bombeiros, bem como da devida licença de funcionamento, exigido pelos os referidos organismos institucionais.
Agora, nesta semana, tomamos conhecimento que mais um espaço do nosso solo será tomado por uma rede de lanchonete americana, que irá, em seu projeto, abocanhar quase ¼ do nosso terreno, alcançando o parquinho infantil, as quadras de tênis e, até parte do ginásio, deixando os associados sem mais esses espaços de utilização e de convívio familiar, de suas atividades recreativas, em prol de “concessões” de fins comerciais e de interesses econômicos, em pleno confronto com o disposto com o objeto do nosso Estatuto.
Para uma visão mais atenta dessa amplitude de localização, vejam o vídeo divulgado no YouTube:  
Um projeto orçado como Arena Multiuso McDONALD´S, com capacidade para cerca de 3.000 pessoas, que custará ao Clube cerca de R$ 25 milhões, delegando, MAIS UMA VEZ, a exploração do ponto comercial e privilegiando uma lanchonete em todos os eventos, em contrapartida oposta ao convívio familiar dos seus associados e dos usuários/associados dos espaços que não mais existirão.  
Afinal, o que seria mais importante: a finalização do CT-FLA (de menor custo: 10 MM, dentro do escopo estatutário), privilegiando o carro-chefe de nossa marca, o FUTEBOL, ou a cessão de uso (de maior custo: 25 MM) à uma lanchonete americana?
Atentem, senhores associados Rubro Negros! Estamos cedendo nossa valiosa marca e o seu solo aos interesses não ortodoxos, em favor de alguns, em detrimento do corpo de seus associados.    
 
O ALERTA apenas apresenta os fatos; contra fatos não há argumentos!
  
Com a palavra o Conselho Diretor.
  
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terça-feira, 9 de junho de 2015

DOIS REGISTROS DE DESTAQUES NO CRF, A SEREM OBSERVADOS.

DAS VERDADES VERDADEIRAS

Que o associado gostaria de conhecer
 
Episódio 0
DOIS REGISTROS DE DESTAQUES NO CRF, A SEREM OBSERVADOS.
 
Para a sobrevivência da instituição CRF.
 
 
Nesta última quarta feira, dia 04 de junhode 2015, aconteceram, 02 (dois) fatos inusitados e irreversíveis com o CRF:
Primeiro deles, no futebol do CRF, quando se registrou a sua pior marca na historia do CRF, no Campeonato Brasileiro.
Até aí, poderíamos considerar isto como sendo uma fatalidade indesejável, que produzida pelo grupo político que se autodenominou “Flamengo Campeão do Mundo”; ou seja, eles se apropriaram de um título, do qual nunca sequer tiveram qualquer participação, em qualquer campeonato, de qualquer modalidade desportiva, pelo CRF; Ou seja, venderam “Ouro de Tolo”. 
Segundo deles, é que o CRF inaugurou, nas suas dependências da Gávea, a instalação comercial de uma BOATE, com fins econômicos (lucrativo) que, inclusive, já fora cantada em proza e verso, e com antecedência, para todo o mundo, quem quisesse conhecê-la. 
 
 
Ou seja, o CRF, inaugurou uma BOATE aberta para o público em Geral, nas suas dependências como instituição clubistas, que o é.
 
 
 
 
Esta inauguração, de uma BOATE aberta para o público em geral, que foi feita com a aquiescência, e conivência, dos seus mandatários maiores, poderia ser até louvada, não fora 02 (dois) registros históricos que poderão a vir manchar, tanto a história centenária, como a existência, da instituição Clube de Regatas Flamengo – CRF.
 
Que não se diga agora que tudo está sendo feito por terceiros, que não o CRF, e amparado por qualquer outro tipo de contrato paralelo de vínculo com o CRF, para atender a qualquer exigência menor, de cláusula contratual inserida no texto contratual.
 
A saber, sobre a tal BOATE aberta para o público em geral:
 
A sede da Gávea do CRF, não tem habite-se; portanto, não poderia abrigar, nas suas dependências de instituição clubistas, a inauguração de uma BOATE aberta para o público em Geral, onde se exige princípios mínimos de segurança, impostos pelas autoridades competentes, para este tipo de atividade comercial, como a licença do Corpo de bombeiros e o competente Alvará de concessão dos órgãos públicos, para funcionamento de uma BOATE, que só podem ser obtidos como a obtenção do referido “HABITE-SE”, conforme critérios estabelecidos, e previsto no DECRETO n° 29.881, de 18 de setembro de 2008, da cidade do Rio de Janeiro, e suas alterações posteriores.
 
Isto é uma indisciplina cívica (não consultar os poderes competentes, para obter as licenças impostas e exigidas) que poderá causar danos irreparáveis  ao CRF (vide o caso da Boate Kiss no RGS).
O que agrava mais ainda esta nova atividade clubista, de ter uma boate aberta para o público em geral, na sua sede social, sem habite-se, é que isto está sendo feito em detrimento aos associados, e em beneficio de alguns poucos, que nunca foram associados, mas que tenham recursos pecuniários para pagar um ingresso de uma casa de diversão, numa instalação de uma associação, constituída “sem fins econômicos”. Ou seja, agrediram o solo da Gávea, construído pelos associados e o objeto social do CRF, que é uma instituição centenária.
 
Como se isto não bastasse, estão também agredindo o que é mandatório e previsto no Art. 53, do livro I, do CCB Código Civil. Brasileiro – CCB, que é onde se impõe o que permite se constituir uma associação.
Ou seja, o CRF pode deixar de ser uma “Associação que se organiza para fins não econômicos” (previsto no Art. 53, dolivro I, do CCB) para passar a ser uma Sociedade Empresarial (previsto no Art. 966, do Livro II, do CCB), onde se permite “exercer profissionalmente atividade econômica para produção ou circulação de serviços”.
CRF, não pode ocorrer neste risco; Há que se preservar o ditame do Art. 53, do livro I, do CCB, onde determina que: “uma Associação é uma união de pessoas que se organizam para fins não econômicos”.
 
Relembrando Rui Barbosa:
Nada pode haver neste mundo mais perigoso, mais triste e mais humilhante do que a condição de se achar um homem sujeito ao arbítrio sem freio de outro homem” (discurso pronunciado no Senado em 1910).
"A lei é a origem espiritual, o princípio necessário de toda obediência: não pode haver absurdo mais absurdo que reclamar a obediência, desobedecendo à lei”.
 
O “ALERTA” está apenas ressaltando os fatos ocorridos, e tentando mostrar as consequências sobre os acontecimentos aqui registrados.
 
O ALERTA apenas apresenta os fatos; contra fatos não há argumentos!

Com a palavra o Conselho Diretor.