quinta-feira, 9 de julho de 2015

DE OLHO NAS FALÁCIAS AZUIS



Episódio 15
DE OLHO NAS FALÁCIAS AZUIS
O PASSADO REDIVIVO

Gostamos sempre de traçar paralelos com a política, seja ela local ou internacional e, principalmente, com determinadas “gestões”, que muito se assemelham como a que, hoje, está na “direção” do nosso Flamengo.
Ao longo da semana passada e, nesta em curso, com os fatos divulgados pelos desacertos econômicos e financeiros entre a Grécia e a União Europeia, verificamos que, no discurso, somos uma coisa, mas na prática somos outros. É assim o que ocorre por lá, ao falar e não cumprir, com a propalada austeridade. Igualmente, quando se fala de Flamengo!
Ademais às questões europeias, verificamos que em nosso solo Tupiniquim, a dissonância financeira é a mesma, ou seja: pregamos a AUSTERIDADE, na fala e na mídia, mas, como figura de retórica, praticamos la même chose!
Durante a campanha eleitoral, da chapa Azul, se apropriando do jargão “Flamengo Campeão do Mundo” – e tomaram para si essa expressão, sem nenhum pudor, advento do qual nunca fizeram parte ou, ao menos, estiveram presentes como Associados do Clube; muito embora, na inicial campanha, o candidato Wallin Vasconcellos tenha sido titular da citada chapa, no que fora rejeitado pelo o Comitê Eleitoral do CRF, devido à sua inadimplência com o CRF, por 15 ANOS. No que fora impugnado!, além de adotarem um discurso de “austeros”.
Como o Alerta busca demonstrar as verdades dos fatos, esse passado eleitoral poderá ser verificado através do link: https://www.youtube.com/watch?v=RdbA3LppeDs , quando foram prometidas várias falácias/fanfarras arrogantes, todas esquecidas e/ou não tornadas verdadeiras, ao longo desses quase três anos do que eles chamam de “gestão”, sobretudo “austera”.
É conveniente o efeito comparativo. Durante a campanha eletiva última, criticaram duramente as gestões anteriores (entretanto, todos se tornaram seus aliados...), quando, além das falácias expostas no link acima, prometeram gastar adequadamente, sem grandes contratações e enxugamento da folha do futebol. Todavia, ao longo desse período “gestivo”, contrataram 07 (sete) técnicos (somaram-se dívidas contratuais, por rescisões de contratos, com todos...); contrataram 40 (quarenta) jogadores – grande parte deles inexpressivos, mas servindo aos interesses de seus Agentes -, com elevados salários e de pouca utilidade: p.ex., citamos, apenas, o de Carlos Eduardo, com salário de R$ 500 mil.
A “competência gestiva”, desses azuis, ficou bem clara no início da mesma. Em 17 de junho de 2013, o Flamengo, via site oficial, comunicou que o contrato com o jogador Renato Abreu havia sido rescindido, sem comunicação de sua dispensa, no que virou uma briga judicial. O primeiro “CARTÃO DE VISITAS”, de cor blue!
Nesta semana, tomamos conhecimento que um acordo foi feito, e o jogador, que cobrava atraso de salários, verba de rescisão e fundo de garantia, receberá cerca de R$ 2,5 milhões à vista, na próxima quarta-feira (08/07/15). O pagamento será feito via Ato Trabalhista, conta judicial que centraliza todos os credores trabalhistas.
No curso do histórico dessa “gestão”, iniciada em janeiro de 2013, o Flamengo teve sete treinadores diferentes: Dorival Júnior vinha da gestão anterior, de Patrícia Amorim, e foi o treinador por 37 partidas. Jorginho ficou no comando por 14 jogos, Mano Menezes dirigiu 22 jogos e pediu demissão, Jayme de Almeida permaneceu por 54 partidas, Ney Franco por sete, Vanderlei Luxemburgo ficou por 63 jogos e Cristóvão Borges, que, ainda, está no comando há oito rodadas do Brasileirão. Ademais, contrataram 40 jogadores (igual número de funcionários de serviços gerais demitidos), inúmeros botinudos de elevados salários. Sem falarmos na admissão de vários dirigentes de área ou CEO/Aspones, que, igualmente, em função de amizades ou proximidade de intere$$e$, percebem polpudos salários...
Fica a pergunta: AONDE ESTÁ A AUSTERIDADE?
Sabemos que a função da mente é controlar o corpo. Mas, no nosso caso, estamos acéfalos, pois inventaram um tal de “comitê gestor”, que, até agora, nada demonstrou ao que se propõe de real “governança ou gestão”, nada controlando ou assumindo os seus erros. Estamos indo, em largas passadas, para o abismo do rebaixamento, onde fica mais fácil não imputar ao verdadeiro nome do titular do CRF, por essas mazelas, mas sim ao sujeito oculto. Puro eufemismo de “gestão”!
A propósito, em se falando de ACEFALIA, todos os comunicados do Clube aos associados também assim se configuram; são apócrifos, não se sabe quem está o divulgando; de qual a referida “pasta” é o informativo! No máximo, como o do último dia 03/07/15 –que informa a necessidade de estar de posse da carteirinha, para ingresso no CRF- termina com uma saudação “SRN”, sem sabermos quem “assina” pela pasta.
Praticamente e felizmente, estamos ao final dessa atual “gestão”: graças! E o que vimos? O que foi obtido em título de expressão, ao longo desse tempo? NADA!
O que vem acontecendo hoje no Flamengo (sobretudo em seu futebol) demonstra a dimensão da gravidade de que não possuímos gestão, tamanha a irresponsabilidade e incompetência efetivadas em suas ações.
Marcados pela a arrogância pessoal e “gestiva”, onde se fecharam e tomaram de assalto todos os Conselhos do Clube (inclusive o Fiscal, onde deveria ser formado por pessoas não vinculadas nas amizades e interesses pouco ortodoxo$), nada é transparente e divulgado aos Associados CRF.
O desafio que se impõe se encontrará estabelecido em dezembro próximo, quando teremos eleições para o Conselho Diretor. Urge retomar o crescimento nosso histórico de grandezas, em todas as atividades esportivas, sobretudo no Futebol, o nosso Carro-Chefe de glórias. Garantir aos associados a vontade de frequentar o Clube, que, hoje, se encontra abandonado (onde sua piscina olímpica se encontra fechada, há 3 anos), entregue às empresas de seus amiguinhos, no que terceirizaram as atividades de limpeza (demitiram 40 funcionários, que já procuram os seus direitos na Justiça do Trabalho), além da cessão do nosso solo à empresa de parqueamento (outra dos amigos, atual Diretor CRF e ex-sócio do BTG/PACTUAL (https://www.youtube.com/watch?v=i8NE5QxswVY), garantindo 80% desta receita à ESTAPAR/PACTUAL, obrigando aos associados o pagamento de uma taxa para estacionar seus veículos.
Cederam a nossa Sede para uma boate (outro amiguinho), sem autorização do Corpo de Bombeiros, em local sem “habite-se!”, no que se encontra velada essa transação, bem como não possuímos conhecimento dos ajuste$ financeiro$ de uma possível receita ao Clube.
Estamos mergulhados (sem trocadilhos, pois a piscina está seca) na pior equação econômica de todos os tempos em sucessivos e vultosos empréstimos bancários, em bancos de segunda linha e financeiras de igual “potencial”, que cobram juros extorsivos, cuja a soma, nesses últimos 07 (sete) meses, chegaram ao valor de R$ 42 MM, que só fará aumentar o endividamento do Clube, apenas para enfrentar despesas correntes operacionais do exercício de 2015 (ou seja, não será para investimento).
Dessa forma, só nesta metade do exercício financeiro de 2015, a dívida nominal do CRF perfaz um total de mais de R$ 182.617.018, que será paga pelas próximas gestões, contrariando todas as regras de governança e a atual MP dos Esportes – ProFut-, não se levando em conta o elevado custo deste dinheiro.
Finalizando, deixamos a pergunta que não fora identificada, nesses quase três anos de “GESTÃO!”:
AONDE SE ENCONTRA A TAL DA AUSTERIDADE???
O Alerta apenas apresenta os fatos; e contra fatos não há argumentos!
O Alerta busca dar transparência aos fatos.
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