Episódio
15
DE OLHO NAS FALÁCIAS AZUIS
O PASSADO REDIVIVO
Gostamos sempre de
traçar paralelos com a política, seja ela local ou internacional e,
principalmente, com determinadas “gestões”,
que muito se assemelham como a que, hoje, está na “direção” do nosso Flamengo.
Ao longo da semana
passada e, nesta em curso, com os fatos divulgados pelos desacertos econômicos
e financeiros entre a Grécia e a União Europeia, verificamos que, no discurso,
somos uma coisa, mas na prática somos outros. É assim o que ocorre por lá, ao
falar e não cumprir, com a propalada austeridade. Igualmente, quando se fala de
Flamengo!
Ademais às questões
europeias, verificamos que em nosso solo Tupiniquim, a dissonância financeira é
a mesma, ou seja: pregamos a AUSTERIDADE,
na fala e na mídia, mas, como figura de retórica, praticamos la même chose!
Durante a campanha
eleitoral, da chapa Azul, se apropriando do jargão “Flamengo Campeão do Mundo”
– e tomaram para si essa expressão, sem nenhum pudor, advento do qual nunca
fizeram parte ou, ao menos, estiveram presentes como Associados do Clube; muito
embora, na inicial campanha, o candidato Wallin Vasconcellos tenha sido titular da citada
chapa, no que fora rejeitado pelo o Comitê Eleitoral do CRF, devido à sua
inadimplência com o CRF, por 15
ANOS. No que fora impugnado!, além de adotarem um discurso de “austeros”.
Como o Alerta busca demonstrar as verdades dos fatos, esse passado eleitoral
poderá ser verificado através do link: https://www.youtube.com/watch?v=RdbA3LppeDs , quando foram prometidas várias
falácias/fanfarras arrogantes, todas esquecidas e/ou não tornadas verdadeiras,
ao longo desses quase três anos do que eles chamam de “gestão”, sobretudo “austera”.
É conveniente o efeito
comparativo. Durante a campanha eletiva última, criticaram duramente as gestões
anteriores (entretanto, todos se tornaram seus aliados...), quando, além das
falácias expostas no link acima, prometeram gastar adequadamente, sem grandes
contratações e enxugamento da folha do futebol. Todavia, ao longo desse período
“gestivo”, contrataram 07 (sete)
técnicos (somaram-se dívidas contratuais, por rescisões de contratos, com
todos...); contrataram 40 (quarenta) jogadores – grande parte deles
inexpressivos, mas servindo aos interesses de seus Agentes -, com elevados
salários e de pouca utilidade: p.ex., citamos, apenas, o de Carlos Eduardo, com
salário de R$ 500 mil.
A “competência gestiva”, desses azuis, ficou bem clara no início da
mesma. Em 17 de junho de 2013, o Flamengo, via site oficial, comunicou que o
contrato com o jogador Renato Abreu havia sido rescindido, sem comunicação de
sua dispensa, no que virou uma briga judicial. O primeiro “CARTÃO DE VISITAS”, de cor blue!
Nesta semana, tomamos conhecimento que
um acordo foi feito, e o jogador, que cobrava atraso de salários, verba de
rescisão e fundo de garantia, receberá cerca de R$ 2,5 milhões à vista, na próxima
quarta-feira (08/07/15). O pagamento será feito via Ato Trabalhista, conta
judicial que centraliza todos os credores trabalhistas.
No curso do histórico dessa “gestão”, iniciada em janeiro de 2013, o
Flamengo teve sete treinadores diferentes: Dorival Júnior vinha da gestão
anterior, de Patrícia Amorim, e foi o treinador por 37 partidas. Jorginho ficou
no comando por 14 jogos, Mano Menezes dirigiu 22 jogos e pediu demissão, Jayme de
Almeida permaneceu por 54 partidas, Ney Franco por sete, Vanderlei Luxemburgo
ficou por 63 jogos e Cristóvão Borges, que, ainda, está no comando há oito
rodadas do Brasileirão. Ademais, contrataram 40 jogadores (igual número de
funcionários de serviços gerais demitidos), inúmeros botinudos de elevados
salários. Sem falarmos na admissão de vários dirigentes de área ou CEO/Aspones,
que, igualmente, em função de amizades ou proximidade de intere$$e$, percebem
polpudos salários...
Fica a pergunta: AONDE ESTÁ A
AUSTERIDADE?
Sabemos que a função da
mente é controlar o corpo. Mas, no nosso caso, estamos acéfalos, pois
inventaram um tal de “comitê gestor”,
que, até agora, nada demonstrou ao que se propõe de real “governança ou gestão”,
nada controlando ou assumindo os seus erros. Estamos indo, em largas passadas,
para o abismo do rebaixamento, onde fica mais fácil não imputar ao verdadeiro
nome do titular do CRF, por essas mazelas, mas sim ao sujeito oculto. Puro eufemismo de “gestão”!
A propósito, em se falando de ACEFALIA, todos os comunicados do Clube
aos associados também assim se configuram; são apócrifos, não se sabe quem está
o divulgando; de qual a referida “pasta” é o informativo! No máximo, como o do
último dia 03/07/15 –que informa a necessidade de estar de posse da
carteirinha, para ingresso no CRF- termina com uma saudação “SRN”, sem sabermos
quem “assina” pela pasta.
Praticamente e felizmente, estamos ao
final dessa atual “gestão”: graças!
E o que vimos? O que foi obtido em título de expressão, ao longo desse tempo? NADA!
O que vem acontecendo hoje no Flamengo
(sobretudo em seu futebol) demonstra a dimensão da gravidade de que não
possuímos gestão, tamanha a irresponsabilidade e incompetência efetivadas em
suas ações.
Marcados pela a arrogância pessoal e “gestiva”, onde se fecharam e tomaram de
assalto todos os Conselhos do Clube (inclusive o Fiscal, onde deveria ser
formado por pessoas não vinculadas nas amizades e interesses pouco ortodoxo$),
nada é transparente e divulgado aos Associados CRF.
O desafio que se impõe se encontrará
estabelecido em dezembro próximo, quando teremos eleições para o Conselho
Diretor. Urge retomar o crescimento nosso histórico de grandezas, em todas as atividades
esportivas, sobretudo no Futebol, o nosso Carro-Chefe de glórias. Garantir aos
associados a vontade de frequentar o Clube, que, hoje, se encontra abandonado
(onde sua piscina olímpica se encontra fechada, há 3 anos), entregue às
empresas de seus amiguinhos, no que terceirizaram as atividades de limpeza
(demitiram 40 funcionários, que já procuram os seus direitos na Justiça do
Trabalho), além da cessão do nosso solo à empresa de parqueamento (outra dos
amigos, atual Diretor CRF e ex-sócio do BTG/PACTUAL (https://www.youtube.com/watch?v=i8NE5QxswVY),
garantindo 80% desta receita à ESTAPAR/PACTUAL, obrigando aos associados o
pagamento de uma taxa para estacionar seus veículos.
Cederam a nossa Sede para uma boate
(outro amiguinho), sem autorização do Corpo de Bombeiros, em local sem
“habite-se!”, no que se encontra velada essa transação, bem como não possuímos
conhecimento dos ajuste$ financeiro$ de uma possível receita ao Clube.
Estamos mergulhados (sem trocadilhos,
pois a piscina está seca) na pior equação econômica de todos os tempos em
sucessivos e vultosos empréstimos bancários, em bancos de segunda linha e
financeiras de igual “potencial”, que cobram juros extorsivos, cuja a soma,
nesses últimos 07 (sete) meses, chegaram ao valor de R$ 42 MM, que só fará
aumentar o endividamento do Clube, apenas para enfrentar despesas correntes operacionais do
exercício de 2015 (ou seja, não será para investimento).
Dessa forma, só nesta metade do exercício
financeiro de 2015, a dívida nominal do CRF perfaz um total de mais de R$ 182.617.018,
que será paga pelas próximas
gestões, contrariando todas as regras de governança e a atual MP dos Esportes –
ProFut-, não se levando em conta o elevado custo deste dinheiro.
Finalizando, deixamos a pergunta que
não fora identificada, nesses quase três anos de “GESTÃO!”:
AONDE
SE ENCONTRA A TAL DA AUSTERIDADE???
O Alerta
apenas apresenta os fatos; e contra fatos não há argumentos!
O Alerta
busca dar transparência aos fatos.
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