quarta-feira, 24 de junho de 2015

QUE FLAMENGO É ESSE?

Episódio 11
QUE FLAMENGO É ESSE? 
  
O conceito de “sustentável” apareceu pela primeira vez em 1987 e, tem dentro de si embutida a ideia de que a “geração presente” pode satisfazer suas necessidades atuais sem comprometer a “geração futura”. Como é possível um Clube de Futebol idolatrar uma administração por seus supostos resultados financeiros não comprovados e uma performance futebolística, como mostra a tabela do Brasileiro, abaixo do “volume morto”? Como é possível “continuar aceitando” que a Chapa Azul está “colocando o FLAMENGO nos trilhos da boa administração”, que a Chapa Azul implantou um modelo sustentável no Clube, quando o Flamengo já antecipou todas as receitas dos anos de 2016-2017 e de 2018, o que colide frontalmente com o conceito de “sustentabilidade”? Como a mídia futebolística confirma este estrondoso sucesso se desconhece a essência dos números publicados no balanço e, confronta um performance pífia da atividade fim do Clube? Afinal aonde está essa verdade? Afinal qual é o FLAMENGO que vai surgir ao final da gestão da Chapa Azul?  É preciso desmistificar toda essa história para que não se fique repetindo inverdades e, que não se diga depois: “fui enganado”, porque, quando isto acontecer já será tarde demais.
A tese de um novo FLAMENGO, de um Clube gerido por gente descompromissada com o passado de desmandos e inconsequências, segundo afirma membro do alto escalão da Chapa Azul, começa a cair por terra quando todos sabem que “esta fantasia” foi criada por dois ex-Presidentes do Clube, responsáveis pelas maiores dívidas tributárias e cíveis e, que tanto prejudicam o lado econômico da instituição. Veja a foto e verifique o link:
Mais ainda, a Chapa Azul foi montada por empresários, todos com interesses nos negócios que o FLAMENGO poderia proporcionar, como exploração de sua privilegiada localização, necessidade de capital com garantia de receitas de patrocínio, compra e venda de jogadores, negociação de praça para realização de jogos, administração do programa ST, contratação de escritórios para defesa do contencioso, cargos a serem preenchidos na administração da instituição. Veja o link:
A sustentabilidade do FLAMENGO deveria se concentrar em gastar aquilo que recebe, em não gastar as receitas futuras, em não gerar mais endividamento e, investir fortemente na sua atividade fim para poder conseguir receitas novas. Não é isso que se comprova olhando os números do FLAMENGO. É fato que um Clube de Futebol tem como pilares de suas receitas:
1.     A bilheteria do jogos;
2.     As cotas de televisionamento;
3.     Os contratos de patrocínio;
4.     As receitas do programa ST
Não é por acaso que o FLAMENGO colocou uma clausula de obtenção de empréstimos no contrato de locação do Maracanã e, já pegou R$30 MILHÕES em adiantamentos por conta de bilheterias futuras, o que significa que NÃO existe o pilar 1 de sua sustentabilidade. O FLAMENGO da Chapa Azul, ADIANTOU toda a receita futura de bilheteria e, terá que jogar de graça no Maracanã para pagar esses adiantamentos, sem contar as despesas com juros. Isso significa que, o contrato do Maracanã que foi apresentado no Conselho do Clube como o melhor contrato que poderia ter sido feito para que o FLAMENGO mandasse seus jogos para aquele estádio, hoje é criticado e considerado leviano, portanto, não era tão bom assim. Com um prazo de 3 anos, conforme foi colocado para o Conselho para ser aprovado, o contrato será estendido por 20 anos, de modo a permitir que o FLAMENGO consiga pagar o que pegou emprestado junto ao Consórcio. O FLAMENGO chegará ao final de 2015 com mais de R$300 MILHÕES em dívidas novas contraídas em factorings, bancos de segunda linha e fundos de investimento, contra R$89 Milhões de 2012.
As cotas de televisionamento foram antecipadas dos anos de 2016, 2017 e 2018, portanto, o FLAMENGO já recebeu para viver em 2015 TODO o recurso que entraria no futuro e, portanto, NÃO terá absolutamente NADA a receber nos anos vindouros. Toda esta operação foi disfarçada de “empréstimos com garantia de receitas” para burlar a Lei de Responsabilidade Fiscal Rubro Negra e, assim, fazer parecer que esta administração faz diferente de seus antecessores e, diferente de seus mentores. Com esta manobra, a “brilhante” administração Chapa Azul quebrou o segundo pilar de sustentabilidade do Clube. Gastou em 2015 as receitas que garantiriam o futuro do FLAMENGO.
Os contratos da patrocínio tiveram o mesmo destino das cotas de televisionamento e, também foram antecipados seguindo a mesma“pedalada” que esconde a antecipação das cotas de receita da televisão, TODAS as receitas oriundas dos contratos da ADIDAS e da Caixa, até 2017, já foram antecipadas e gastas em 2015. Quebraram assim o terceiro pilar de sustentabilidade que garantiria o futuro da instituição. É importante destacar que a Caixa tende a não renovar com o Clube, o que provocará uma diminuição significativa das receitas de patrocínio no futuro próximo.
O que sobrou para sustentar o FLAMENGO nos anos vindouros? Todas as fichas da Chapa Azul estão concentradas na receita potencial do Programa Sócio Torcedor. Apostaram o futuro do FLAMENGO no sucesso deste programa, assim como o Governo Brasileiro fez, gastando ontem as receitas de amanhã oriundas do petróleo do Pré Sal. Investindo no futebol apenas 27% do que arrecadou com ele, o FLAMENGO não conseguiu revelar qualquer jogador para seu time principal, privilegiando as relações com empresários. O FLAMENGO não conseguiu em 3 anos de gestão montar um time digno de vestir o manto sagrado. O cabide de emprego montado no centro de custo “futebol” para conseguir a maioria de conveniência, que garante o quórum majoritário nas votações e aprovação dos projetos da gestão Chapa Azul, consome os recursos que deveriam ser utilizados para colocar em campo jogadores dignos das tradições do Clube e, por isso, não é obra do acaso o flerte com a segunda divisão desde que a Chapa Azul assumiu a gestão do Clube. Ora, como é possível acreditar que as receitas do programa ST possam crescer e vir a salvar o futuro do Clube se a performance do FLAMENGO, por conta dos desmandos e desvios de finalidade está abaixo do “volume morto”? Para entender isso, basta olhar a tabela e conferir o que aconteceu no futebol do Clube nos últimos 2 anos. Os investimentos desesperados do FLAMENGO neste ano de eleição mostram o despreparo e o pouco profissionalismo da gestão Chapa Azul. O FLAMENGO continua a gastar o que não tem, continua sem o mínimo de planejamento em sua atividade fim e, além do risco de cair para a segunda divisão, a instituição caminha para chegar de verdade ao colapso financeiro, ao trocar a dívida pública por dívida privada, ao gastar suas receitas antecipadamente e, sem recursos, não vai conseguir cumprir com os pagamentos mensais que garantem a manutenção da CND. Apostar na receita do programa ST é puro desespero e completa falta de alternativa. O último pilar de sustentação do futuro do FLAMENGO é frágil e não se materializará por culpa exclusiva dos executivos que ganham mais R$150 mil por mês mas, que não entram em campo. Brigas com a Federação e com a CBF são espasmos e desvios de atenção para jogar a culpa em terceiros da incompetência e da gestão temerária com que se administra o Maior Clube de Futebol do Mundo.
Se informe. Procure saber dos números reais escondidos sob as pedaladas do balanço do FLAMENGO.      
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